O balanço do movimento paredista dos trabalahadores do Canteiro São Roque do Paraguaçu, segundo o SINTEPAV, foi bastante positivo, a assessoria de comunicação do referido sidicato divulgou os seguinte nota a imprensa:
"Após 17 dias de paralisação, os aproximadamente 3.000 trabalhadores de São Roque do Paraguaçu que estavam em greve desde o dia 20 de março aprovaram por unanimidade durante assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (02), a proposta de reajuste salarial de 10,5%; Cesta básica R$: 250; PLR de 480 horas para encarregados e de 600 horas para supervisores e assistentes; Horas extras de segunda a sexta: 70%, as duas primeiras horas e 100% a partir da terceira hora, sábado: 100%, domingos e feriados: 120%; Compensação dos 17 dias de greve durante três sábados alternados com jornadas de oito horas. A categoria retornou ao trabalho hoje, a partir das 13h.
Histórico – Os trabalhadores que são responsáveis pela manutenção e construção da plataforma da Petrobras e tem a data base em 1º de março, sugeriram e aprovaram a pauta de reivindicações para 2012, além de definir uma agenda estratégica para as negociações. A categoria exigiu a conclusão das negociações até a primeira quinzena de março e assim foi estabelecido um calendário com o sindicato patronal.
Esgotadas as negociações com o patronal a categoria aprovou em assembleia a deflagração da greve. No total, foram realizadas cinco rodadas de mediação, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho – TRT e três rodadas de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE até que o acordo fosse fechado. “Esse foi um processo de aprendizado em que houve maturidade das empresas, do sindicato e dos trabalhadores com o fechamento do acordo no momento certo e o mais importante é que conseguimos um resultado positivo, através da tratativa direta”, declara o vice-presidente do Sintepav-BA, Irailson Warneaux (Gazo).
Para o presidente do Sintepav-BA, Bebeto Galvão, a Campanha Salarial 2012 de São Roque do Paraguaçu que tem o mote Lutar por Direitos e pelas Pessoas emocionou os trabalhadores e a sociedade, ganhando o canteiro de obras e a estratégia consistiu em traduzir a riqueza gerada e o bom momento da construção, numa agenda nacional e estadual de negociações com pauta distributiva da riqueza. "
Fonte: Assessoria de Comunicação Sintepav-BA
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